Equipe Nádia Rural com os irmãos Said e Elias Yusuf
Iniciada no dia 1º, o prazo da II Etapa da Campanha 
da Vacinação contra a Febre Aftosa entra na reta final e será encerrado nete dia 30 de novembro. Para Said Yusuf, diretor da empresa Nádia Rural, vacinar não só contra a aftosa mas também contra a raiva representa mais que economia para o produtor, significa oportunizar o investimento em clostridioses, vermifugar e ainda a modificação orgânica, nutrição, sanidade. Isso valoriza e torna o o rebanho mais competitivo.  
Said fez questão de destacar a preocupação e responsabilidade dos criadores com a saúde animal. Durante a I Etapa da Vacinação isso foi percebido pela procura recebida e o atendimento oferecido pela equipe Nádia Rural que possui unidades nos estados do Pará (Marabá e Xinguara) e no Tocantins, em Araguaína. 
 
Rapidez no atendimento e amplo estacionamento
Depois das novas instalações inauguradas em novo prédio, a loja de Imperatriz que continua  localizada  na Avenida Getúlio Vargas, oferece aos clientes uma moderna estrutura que une rapidez no atendimento e um amplo estacionamento com entrada pela Rua Luís Domingues, a empresa projeta a abertura de quatro novas lojas nas cidades de Gurupi (TO), Altamira e Redenção (PA) e Bacabal no Maranhão. 
Segundo Said que também é criador, esse fato se repete agora nessa fase II Etapa. Acrescentando que "estamos todos conscientes da importância de fazer a vacinação de forma correta e dentro da data prevista". A empresa dispõe de um veterinário de plantão, possuidor de larga experiência para o atendimento e a orientação necessária. 
Outra medida a ser ressaltada nesse novo regime de vacinação se trata da atualização obrigatória de rebanho, pois além da comprovação de vacinação para os criadores que vacinarem, todos os criadores devem obrigatoriamente comparecer a AGED em que sua propriedade está cadastrada para atualizar seus dados, apresentando a classificação do rebanho por sexo e idade. Mesmo os criadores que possuírem animais com faixa etária acima de 24 meses. O prazo para a entrega desses dados se encerra em 6 de dezembro. 
Atendendo uma solicitação do governo do Maranhão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apenas os rebanhos bovinos e bubalinos de até 24 meses serão vacinados na segunda etapa. O novo regime de vacinação visa tornar o estado livre de aftosa sem vacinação até 2020. A medida representa uma economia de quase R$ 9 milhões para os criadores maranhenses, considerando o valor atual da vacina, tendo em vista que, nesta etapa, apenas 2,5 milhões de cabeças até 24 meses, de gado bovino e bubalino, precisarão ser vacinadas. 
O Maranhão possui um rebanho de 7,6 milhões de cabeças.
 
Dicas Nádia Rural para uma boa vacinação 

Para que o rebanho fique protegido contra a aftosa, os criadores devem ter os seguintes cuidados:

- Comprar as vacinas somente em lojas registradas;
- Verificar se as vacinas estão na temperatura correta: entre 2°C e 8°C;
- Para transportá-las, usar uma caixa térmica, colocar três partes de gelo para uma de vacina e lacrar;
- Manter a vacina no gelo até o momento da aplicação;
- Escolher a hora mais fresca do dia e reunir o gado. Lembrar que só devem ser vacinados bovinos e búfalos;
- Durante a vacinação, manter a seringa e as vacinas na caixa térmica e usar agulhas novas, de preferência do tamanho 15mm por 18mm, limpas;
- Lembrar que a higiene e a limpeza são fundamentais;
- Agitar o frasco antes de usar e aplicar a dosagem certa em todos os animais. A partir de 2019 a dose é de 2 ml;
- Aplicar na tábua do pescoço, embaixo da pele, com calma. Utilize agulhas limpas e troque-as, pelo menos, após a vacinação de cada dez animais.

Controle e Erradicação da Febre Aftosa e Doenças Vesiculares 
Doença viral, a febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que compromete a produção pecuária e A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. Outros animais também podem contrair a doença, como veados, elefantes, camelos, lhamas e capivaras. Não são afetados cavalos, asnos, mulas e bardotos (cruzamento de cavalo e jumenta).

A Transmissão
A doença é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios. Mas o vírus também pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas (mãos, roupas e calçados) que entraram em contato com os animais doentes.

Os Sintomas
Os principais sintomas são febre, vesículas e úlceras na boca, patas e nas tetas, perda de apetite, salivação e manqueira. Ocorre também redução da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode haver mortes principalmente em animais jovens ou debilitados.
Suspeita da doença
É obrigatório que o produtor notifique o serviço de defesa agropecuária quando observar esses sintomas em seus animais.

Os Impactos econômicos
A disseminação da febre aftosa compromete o sistema produtivo, provoca prejuízos econômicos na produção pecuária e tem um impacto significativo no comércio de produtos agropecuários no exterior. O surgimento da doença provoca uma série de embargos à exportação de animais, de carne fresca e de produtos derivados, pois prejudica o padrão sanitário dos alimentos de origem animal exigido nos acordos de comércio internacional.

Não se esqueça!
É obrigação do produtor, informar corretamente a quantidade e a idade dos animais do seu rebanho. A declaração inadequada pode gerar multas e impossibilidade de emissão da Guia de Trânsito Animal.