A análise da produção agrícola do Maranhão realizada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) aponta que o Estado deverá colher 4,8 milhões de toneladas de grãos em 2017. Os dados foram levantados na Nota de Agricultura Maranhense, divulgada nessa terça-feira (16) pelo Instituto.
De acordo com o estudo, que analisa a estimativa agrícola do mês de abril, com base nos dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a regularidade das chuvas resultou no aumento da área plantada em 179,7 mil ha, 12,1% a mais que no ano anterior. "A produção de milho é a principal responsável pelo aumento no volume de grãos. Atualmente, a área plantada dessa leguminosa representa 58,1% da área de soja, que tem maior representatividade na produção graneleira maranhense. Em relação à safra de 2017, enquanto a área da soja cresceu 4,3%, a área plantada de milho cresceu 40,7%, e poderá garantir uma produção de 1.893 mil t", apontou o economista do Imesc, Anderson Nunes Silva.
Em relação à cultura do arroz, houve uma redução na área plantada. "Isso se deve a reavaliações de áreas consideradas superestimadas nos municípios de Açailândia e Afonso Cunha. Apesar disso, a produção para o ano corrente deverá ser maior que a do ano anterior, com crescimento de 60,1%, cerca de 258 mil t", destaca o pesquisador. Para acessar todas as informações da Nota de Agricultura Maranhense, acesse o link http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/30/153.

Nota de Agricultura Maranhense
A Nota de Agricultura Maranhense é um dos produtos do Boletim de Conjuntura Econômica, uma publicação trimestral do Imesc. A Nota, deste modo, se propõe a fazer uma discussão prévia dos resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA, divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
O LSPA trata da previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, por intermédio das Comissões Municipais e/ou Regionais de Estatísticas Agropecuárias (COMEA's e COREA's) que, por sua vez, são consolidadas para o nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA).