Com atividades suspensas em Porto Nacional (TO) e em Cachoeira do Sul (RS) desde 2016, a Granol negou que irá pedir recuperação judicial. A gigante processadora de grãos e uma das maiores fabricantes de biodiesel do Brasil, a empresa admitiu demissões nas unidades, porém não citou números.
Em nota, a indústria afirmou que busca modelo "mais dinâmico, mais produtivo e mais rentável" para operar. "Operamos quando há rentabilidade satisfatória e atualmente a agressividade do setor pela busca do volume em detrimento de margem nos levou à decisão de aguardar um equilíbrio saudável entre oferta e demanda para retomar a operação das usinas de Tocantins e Rio Grande do Sul", informou.
Em julho de 2016, a empresa enviou ao Norte Agropecuário a seguinte nota: "Interrompemos o processamento de soja em Porto Nacional/TO em junho, pois em função da quebra de safra no Estado, somada a agressividade das tradings na compra de grãos para exportação, a soja resultou insuficiente para garantir continuidade da operação industrial".
Inaugurada em 2015 em Porto Nacional, o empreendimento recebeu investimentos de R$ 250 milhões, com geração de 350 empregos diretos na primeira etapa e beneficiamento de 300 mil toneladas de soja por ano. A Granol atua na produção e comercialização de grãos, farelos, óleos vegetais e biodiesel.
Publicado em Agronegócios na Edição Nº 15887
Gigante do processamento de grãos e na produção de biodiesel, Granol segue com atividades suspensas em Porto Nacional
Inaugurada em 2015, com anúncio de 350 empregos diretos, teve investimento de R$ 250 milhões. Empresa admite demissões na cidade, mas não informou os números. E negou que irá pedir recuperação judicial
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