À primeira vista as exportações de carnes apresentaram melhora significativa na segunda semana de outubro, visto que a receita cambial do período, pela média diária, aumentou perto de 13%, passando de US$53,818 milhões/dia para US$60,762 milhões/dia 
Mas a segunda semana (9 a 15) foi mais curta, com 4 dias úteis. Por isso, a média dos primeiros 9 dias úteis do mês (correspondentes, também, à primeira quinzena de outubro) aumentou proporcionalmente menos, fazendo com que persista resultado negativo (-8,6%) em relação ao mês anterior, enquanto em comparação a outubro de 2015 há um pequeno ganho, de 0,6% (mesmo assim, apenas pela média diária, pois, no ano passado, outubro teve um dia útil a mais).
Comparativamente a setembro passado, as três carnes sinalizam redução de volume e de receita. No tocante ao volume, a carne suína projeta redução de, aproximadamente, 5%; a bovina, de mais de 10%; e a de frango, de quase 18%. Tais resultados, aos preços médios ora registrados, significam redução de, respectivamente, 7%, 10% e 21% na receita cambial.
Já em comparação a outubro de 2015, só a carne suína tende a uma expansão: de 36% no volume e de 32% na receita cambial.
E como permanece registrando melhoras no preço médio (em relação ao mesmo mês do ano anterior), a carne de frango tende a uma estabilização na receita cambial, mesmo apresentando tendência de redução de cerca de 3% no volume embarcado.
A carne bovina, por sua vez, registra volume e preço médio que sugerem redução de mais de 20% na receita cambial e na quantidade exportada.