O Banco do Brasil (BB) atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e autorizou a prorrogação de parcelas de operações de custeio e investimentos que venceram em 2017 e com vencimento em 2018.
A medida beneficia pecuaristas de todo o país e produtores rurais da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) que tiveram dificuldades de pagamento de seus contratos de crédito.
Pelas regras definidas, o BB reprogramou parcelas de custeio e investimento de produtores de todo o país para um ano após o fim do contrato. Para a bovinocultura de leite ou mista, os criadores deverão pagar 20% do saldo devedor do custeio em 2018 e prorrogar o restante por dois anos.
Para bovinocultores de corte, é necessário o pagamento de 30% da parcela da dívida vencida neste ano e os 70% restantes do passivo podem ser prorrogados por três anos.
Na região da Sudene, o banco definiu que as parcelas de custeio para pecuária e fruticultura serão prorrogadas por quatro anos, divididas em quatro prestações anuais, com o pagamento da primeira em 2020.
Para os outros segmentos na Sudene, os contratos de custeio também podem ser prorrogados por quatro anos e divididos em quatro parcelas anuais. A primeira parcela pode ser paga em 2019.
Os produtores que desejarem prorrogar os prazos deverão procurar o gerente da sua conta no Banco do Brasil.