Serviço sanitário da Aged em cultivo de soja no sul do Maranhão

Com o objetivo de impedir a proliferação da Ferrugem Asiática da Soja na região sul do estado, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) destruiu 174 hectares de plantação de soja irrigada em propriedade rural localizada no município de São Félix de Balsas. A ação evita a contaminação das fazendas vizinhas e o comprometimento da produção do estado.
A medida aconteceu para fazer valer o 'vazio sanitário da soja', que começou no dia 1º de agosto e vai até o dia 30 de setembro, com a finalidade de quebrar o ciclo de vida do fungo que causa a doença. Atende a manifestação pública do Grupo Regional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja da Região de Balsas e visa preservar a cultura da soja, plantio importante para a economia do Maranhão.
O trabalho foi realizado por fiscais estaduais agropecuários das unidades regionais da Aged-MA de Balsas e São João dos Patos com o apoio da Polícia Militar do Maranhão (PMMA). Cumpre medidas de caráter técnico e administrativo de controle e erradicação da Ferrugem Asiática da Soja. A destruição do plantio foi por meio de controle químico e mecânico, de acordo com o que estabelece a legislação vigente, em duas áreas pivôs de soja, uma de 91 hectares e a segunda de 83 hectares.
O gestor da Unidade Regional de Balsas, Eugênio Pires, ressaltou que, de acordo com a portaria nº 143, de 12 de Abril de 2013, a atividade de cultivo de soja é proibida durante o período de 1º de agosto a 30 de setembro no sul do estado, por isso as ações de fiscalização são intensificadas e a destruição dos hectares evita a proliferação da Ferrugem Asiática para propriedades vizinhas.
"Apuramos uma denúncia apresentada à ouvidoria da Aged-MA de que, no município de São Félix de Balsas, estaria sendo cultivada em dois pivôs centrais soja durante o vazio sanitário vegetal. Constatada a veracidade da denúncia realizamos a destruição da soja. Consideramos um sucesso a fiscalização do vazio deste ano por essa e por todas as fiscalizações que estamos realizando, pois sabemos da importância socioeconômica da cultura da soja para o Estado do Maranhão", explicou Eugênio Pires.